Agência de Desenvolvimento do Vale do Zambeze em Tete fornece equipamentos Agropecuários

Data: 23/09/2018
Agência de Desenvolvimento do Vale do Zambeze em Tete fornece equipamentos Agropecuários

Paulo Aude, Governador da Província de Tete orientou, no passado dia 23 de Agosto corrente, a cerimónia de entrega de equipamentos agrícolas e de pesca aos Produtores

Trata-se de 9 tractores e respectivas alfaias, dois camiões de carga e um camião frigorífico. O equipamento em referência foi fornecido pelo Estado através da Agência de Desenvolvimento de Zambeze para minimizar o sofrimento dos produtores e empreendedores que vão fazer o uso no transporte de peixe fresco e seco, produtos agrícolas, de e para vários cantos da província em particular e do país em geral.

Na mensagem, os produtores disseram que com os equipamentos ora entregues, poderão trabalhar com os pescadores no escoamento do pescado e outros produtos para o mercado, desde que os mesmos estejam organizados em associações, tendo acrescentando que estão cientes de que o equipamento disponibilizado, é propriedade do Estado e assumem o compromisso de seguir com o que foi estabelecido nas regras.

Por seu turno, Aude disse que o aumento da produção e da produtividade agrária, depende do uso da tecnologia e da combinação de factores de produção, que o bom resultado está aliado a boa qualidade do solo e da semente, incluindo a adubação.

Disse ainda que a mecanização agrária, melhora as eficiências das operações, reduz o tempo de serviço, permitindo que os produtores possam aumentar as áreas de produção e melhorar o rendimento por hectar. Entretanto a mecanização agrária é extensiva ao sector pecuário, no qual a província de Tete destaca-se como líder na produção de carnes vermelhas, com enfoque no gado bovino e caprino, igualmente destaca-se na produção pesqueira, referindo-se à albufeira de Cahora Bassa, onde se extrai as maiores quantidades de peixe Pende e Kapenta.

Num outro desenvolvimento, o governante disse que com aqueles meios, os beneficiários são chamados ao desafio de explorar outros mercados nas zonas sul, centro e norte do pais, tornando assim o famoso peixe pende e a chicoa, estarem facilmente acessíveis aos vários consumidores ao nível nacional, melhorando a dieta alimentar e garantindo a segurança nutricional a todos moçambicanos.

A finalizar, Auade chamou atenção aos beneficiários nos seguintes termos: “Se não têm capacidade de produção, não recebam, porque este não vai fazer parte dos 7 milhões, porque devem devolver para dar aos outros ou servir aos outros,” Sublinhou.

Texto: ICS.